Eu vejo tuas fotos e te acho tão bonito
eternizado num suporte inacessível
fixo, imóvel e eternamente belo
naquele instante em que minhas mãos e olhos
não podem te alcançar...
domingo, 29 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
2012
e de dentro dessa inconstância
não emendo as palavras
não reconheço as ideias
nem relaciono os sentidos;
a serenidade embota minha língua
e caçoa de tudo aquilo que eu conhecia como meu;
retira meus pés do porto seguro das paixões,
matéria combustível de minha linguagem,
leva junto com ela minhas letras, colocando em seu lugar a frieza das análises e dos pensamentos sob a luz do sol.
Era feita de sombras, desejos, segredos...
na serenidade me desconheço e me redescubro.
não emendo as palavras
não reconheço as ideias
nem relaciono os sentidos;
a serenidade embota minha língua
e caçoa de tudo aquilo que eu conhecia como meu;
retira meus pés do porto seguro das paixões,
matéria combustível de minha linguagem,
leva junto com ela minhas letras, colocando em seu lugar a frieza das análises e dos pensamentos sob a luz do sol.
Era feita de sombras, desejos, segredos...
na serenidade me desconheço e me redescubro.
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