E eu me vejo
Percorrendo com as mãos
Os caminhos invisíveis
Das paredes do teu quarto
Que nao são negras e nem possuem esses veios dourados
E eu as sinto, quando fecho os olhos e desejo
Meus dedos
Entre os cabelos negros de tua nuca
Meu peito
Tão perto de tuas costas.
Negras e de veios frios
Deixam-se tocar sem pertencer
Minhas mãos há muito se perderam
Em teus desenhos de ses e de silêncios.
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