segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Capítulo 116 d'A Preferida, uma novela em tempo mental.

Penso, penso, penso e penso mais
e fico desesperadaquasedoida,
de tanto isso e aquilo outro.
Filosofias de botequim pra uma pessoa só.
Porque eu tenho muito tempo pra ficar sozinha
e curto, ó..
Mas tem momentos que a sozincitude amolece a gente..
e nos faz sair por aí, revirando velhas gavetas da cabeça,
à procura de peças novas pr'aquela historinha que a gente queria
era nunca ter ouvido.
Penso, penso e repenso.
Questiono a causamotivorazãocircunstância das pessoas esconderem o que todo mundo já viu,
o que eu e a torcida chinesa já percebemos, já comprovamos e dissemos úúúúúúúúú!
Pra quê esse povo gasta dinheiro e energia com borracha se a gente já fez fotografias mentais de tudo!!??
Será que eu também fui contagiada pela moda da procrastinação?
e fico procrastinando (já que foi contágio, tem que se aprender a conjugar!) a certeza das pontadinhas de alfinetes verdes como os olhos daquele monstro?
Será que eu e Donatela não podemos mais confiar em ninguém?
Affe.. essa dúvida me deixa enjoada.

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