quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A canina.

Quando a gente sabe que fez a coisa certa?

Quando a gente tem certeza de que não são os nossos preconceitos ou nossas ilusões de como as coisas deveriam ser que estão tirando o sossego?

Tento usar o coração como bússola mas tem tanta emoção misturada que não posso dizer que tenho certeza, nem do que sinto, nem do que penso, nem do que eu acho "certo".

Nunca tinha passado por isso, de pegar um bichinho na rua, cuidar dele e da-lo pra uma pessoa desconhecida. Lá em casa a gente sempre resgatou os bichinhos e cuidou deles até morrerem ou sumirem no mundo <>.

Pensei que seria mais fácil, acreditei que esse meu coração de maria-mole não me pregaria peças, afinal de contas nunca pude nutrir esperanças de poder manter a canina aqui em casa, comigo e as felinas...

Hoje levamos a canina foi pra casa da adotante, eu e minhas deficiências mentais ficamos caraminholando zilhões de coisas.. será que vão dar os remédios direito? será que vão dar a ração direitinho? e as gotinhas pras orelhas? e o banhinho pra caspa?

Acabei de chegar em casa e já tive alucinações, ouvindo o chorinho dela.. Limpei o quarto em que ela ficou nesses últimos dias e bateu saudade do cheirinho do focinho e ainda mais uma dose de preocupação e todos os "E SE?"

Agora é rezar pra São Francisco e tentar dormir nesse silêncio felino.

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