quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Dentro de Malkovich

Eu hoje pensei que tinha desexistido de vez...
se bem que às vezes, eu tenho quase certeza disso, de que pessoas e lembranças e lugares são apenas imaginação minha, ou que simplesmente nada disso, muito menos eu, existe, que tudo que conheço, me incluindo, faz parte da imaginação de outra pessoa... complexo de John Malkovich.. só pode ser...
Mas, a semi-paranóia-malkovichiniana de hoje se deu duas vezes.
Hora de almoço, aquele embaço, nada digno pra se comer por perto, um calor típico de Hellcife, saímos eu e Madame Freitas pra pegar um ônibus até o shópis, tudo tranquilo até que meu cartão de passagem mágico desliga a maquininha do ônibus, simplesmente desliga e reinicia aquela coisa que eu não sei o nome... daí quando a peste do passajômetro <> volta anuncia que meu cartão não existe!
R$2.80 mais pobre, já que a bendita passagem subiu, fico lá olhando todo mundo barrado, e abarrotado, na frente do ônibus por causa do passajômetro que não queria funcionar mais...
Lá vamos nós ao banco ver quantos dinheiros eu ainda tenho e vamos pro refeitório-praçadealimentação...
Qual é a surpresa? meu cartão que é recusado, duas vezes seguidas!!!! e eu tinha acabado de ver o saldo, como seria possível?
vamos lá...
banco novamente..
eu jurando que tinham hackeado minha conta, retirado meus órgãos enquanto eu dormia, ou simplesmente era fruto da imaginação da Freitas, vou lá firme e forte checar meu extrato...
e o que eu tinha visto como crédito era DÉBITO, demência!!!! demência!!!
E nada do salário sair...
e nada do salário sair...
e nada do salário sair...
Não satisfeita com as condições sociofóbicas do mundo contra mim, protesto de estudantes contra o aumento da passagem, saí fazendo uma caminhada de 3 km até em casa, afinal de contas, quem disse que precisa passar ônibus?

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